Resenha Completa de O Conde de Monte Cristo – O Clássico de Alexandre Dumas

Leia nossa resenha completa de O Conde de Monte Cristo, o clássico de Alexandre Dumas. Descubra a trama épica de traição, vingança e justiça que fez deste livro uma das maiores obras da literatura mundial. Explore os principais personagens e temas em nossa análise detalhada.

Eduardo Haus de Barros

10/2/20246 min read

O clássico sobre vingança

Todo mundo gosta de uma boa história de vingança, não é verdade? Seja em filmes, séries ou livros, sempre que algo ruim acontece com um personagem que gostamos, surge um sentimento de raiva, que algo tem de ser feito para que o responsável por essa má ação pague por ela. É esse sentimento que Alexandre Dumas, romancista/dramaturgo francês explora em um dos maiores clássicos de todos os tempos, o enorme e frenético O Conde de Monte Cristo.

Resumo da obra: tragédia e transformação

Edmond Dantés é um jovem marinheiro, acaba de chegar no porto de Marselha após uma longa viagem. Ele estava muito feliz, na verdade não havia homem mais feliz que Dantés aquele dia. Soube que iria ser promovido a capitão do Faraó, o capitão mais novo que o barco já teve. E para melhorar iria se casar com a doce, bela e amada Mercedes, o amor da sua vida. Embora não soubesse ainda, algo iria acabar com a felicidade e qualquer futuro que o jovem marinheiro houvesse planejado, uma coisa simples, porém fatal, a inveja.

Enquanto Edmond arranja as coisas para o casório, Ferdand Mondego e Danglars, dois ambiciosos sem escrúpulos, conspiram para acabar com a vida de Dantés. Eles escrevem uma carta anônima, acusando Edmond Dantés de traidor da Monarquia e enviam para as autoridades locais de Marselha. Edmond é preso no dia de seu casamento e levado a Villefort, procurador adjunto responsável por investigar o caso. No começo o Procurador está decido a ajudar o jovem rapaz. Porém ao ler a carta ele percebe que ela pode prejudicar ele próprio e suas ambições, pois a carta foi endereçada ao Senhor Noirtier, seu pai, um famoso bonapartista. Por isso para não se prejudicar, ele queima a carta, condenando assim o futuro feliz e promissor de Dantés.

Edmond passa anos na prisão, lá ele faz amizade com Faria, um Abade que lhe ensina história, filosofia, ciências e muitas outras coisas. Ele faz Dantés perceber que foi traído e por quem. Revela que em uma ilha chamada Monte Cristo, há um enorme tesouro. Com isso Edmond começa a planejar sua fuga da prisão e sua vingança contra seus conspiradores.

Meses depois de Dantés fugir, ele vai a Monte Cristo encontra o tesouro, se torna o homem mais rico do mundo e começa a pôr em prática seu plano de vingança. É a partir desse exato momento que o livro se torna caótico, frenético e viciante.

A magia da escrita de Dumas

A escrita de Dumas é algo único, ele consegue escrever mais de mil páginas que estimulam o leitor a ler mais e mais até saber o desfecho todo da história. O autor insere vários Cliffhangers, um recurso narrativo que deixa a história sem solução por um momento ou com alguma reviravolta que instiga o leitor a virar a página e continuar lendo até que aquela situação se resolva e seja explicada. A obra tem vários desses Cliffhangers em finais de capítulos, esse recurso acrescenta muito na experiencia literária, pois quando você acha que nada vai acontecer para você parar de ler um pouco, BOOM, uma reviravolta surge de repente e o leitor se vê obrigado a continuar a leitura e descobrir o que irá acontecer.

Uma coisa que pode te surpreender é que mesmo ele sendo um livro enorme, é um dos melhores livros para se iniciar na literatura clássica. A forma como Dumas escreve é simples, um linguajar que é de fácil entendimento, cheio de tramas menores que são acrescentadas ao decorrer do livro que despertam o interesse do leitor e se conectam à trama principal: a vingança.

Para você que quer saber o motivo de o Conde de Monte Cristo ter tantas páginas se deve ao fato em que na época em que Alexandre Dumas o escreveu, os autores ganhavam por página escrita, então quanto mais páginas escritas, maior a remuneração. Dumas não sendo bobo nem nada, fez a maioria de seus livros com mais de mil páginas, incluindo o mega conhecido Os Três Mosqueteiros

Conclusão

O Conde de Monte Cristo é um clássico atemporal, uma obra monumental tanto pela sua profundidade emocional quanto pela complexidade de seu enredo. Alexandre Dumas tece uma história inesquecível, onde temas de vingança, poder e redenção se entrelaçam, e que continua a inspirar leitores por sua exploração dos dilemas morais e da luta entre justiça e compaixão. Com uma narrativa intensa e personagens marcantes, este romance não só representa uma crítica à sociedade de seu tempo, mas também um espelho para os dilemas humanos universais.

Acho que você já percebeu que eu amei o livro. Foi uma experiencia fantástica ver a evolução de Edmond Dantés desde um jovem ingênuo até o frio e vingativo Conde de Monte Cristo. Não vou negar que é um desafio enorme ler esse calhamaço, mesmo a escrita sendo de fácil entendimento e gostosa de se ler, ainda são mais de mil páginas. Entretanto é uma experiencia maravilhosa ler cada uma dessas páginas. Se você busca uma leitura envolvente que questiona os limites da moralidade e da humanidade, O Conde de Monte Cristo é uma escolha indispensável.

Eu sei que você também vai amar essa experiência incrível que é ler O Conde de Monte Cristo. Cada página é um convite para mergulhar em uma trama de tirar o fôlego, cheia de reviravoltas, vingança e emoção. Não importa se você está acostumado com literatura clássica ou está começando agora – a escrita envolvente de Alexandre Dumas faz tudo fluir naturalmente.

Prepare-se para se apaixonar por esse clássico monumental e viver uma das histórias mais fascinantes que a literatura já produziu. Pode confiar: cada uma dessas mil páginas vale a pena!

Gostou de nossa resenha de O Conde de Monte Cristo? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre essa obra-prima de Alexandre Dumas! Quer explorar mais análises de grandes clássicos? Continue acompanhando nosso blog e mergulhe em histórias inesquecíveis e cheias de significado.

Sobre o autor

Me chamo Eduardo Haus de Barros, sou o autor das resenhas literárias e cinematográficas do site Luz, Câmera, Leitura, um espaço dedicado aos apaixonados por histórias assim como eu. Combino minha paixão por livros, filmes e séries com uma escrita envolvente e analítica, ofereço aos leitores um olhar apaixonado e reflexivo sobre obras das mais variadas origens e gêneros.

O que me move?

Minha motivação vem da vontade de espalhar histórias que melhorem a vida das pessoas; acredito no poder transformador das histórias. Por experiência própria sei que cada livro, filme ou série tem algo único a oferecer, seja um aprendizado, uma nova perspectiva ou simplesmente o prazer do entretenimento. 

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Acredito que minhas resenhas são muito mais do que críticas; elas são convites à reflexão e entretenimento. Se você assim como eu, ama se perder em boas histórias, descobrir novas perspectivas e discutir ideias, o Luz, Câmera, Leitura é o lugar certo para você. Aqui você poderá explorar narrativas ricas, mergulhar em análises únicas e, quem sabe, descobrir sua próxima grande paixão literária ou cinematográfica.

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